Adoro o jeito com que ri, mesmo das coisas mais bestas, e acha lindo e fofo as mais bregas. Tem o meu gosto pra música, pros bares, pro trabalho, somos muito parecidos em vários aspectos. Isso me atrai, principalmente porque me vejo refletido na profundidade dos seus olhos verdes. Eles me hipnotizam. Escreveria coisas belíssimas para ela, se as circunstâncias me permitissem. Se eu tivesse me aproximado logo, se não tivesse feito a propaganda do que ainda não era meu, não pensaria em ferir um dos dez mandamentos divinos. Curiosamente, muitas vezes o almoço do vizinho tende a ser mais gostoso do que meu, principalmente quando se está há tanto tempo com fome. Não é todo dia que se acha uma especiaria desse nível. Não é pelo atributo físico – mesmo que fosse, além de eu não poder ser muito exigente, não é nada mal – mas pela pessoa que me encanta a cada dia que tento descobri-la e me desgarrar desses olhos de cigana dissimulada para enfim enxergar a realidade. Sem perceber, devolve o verde e remove os espinhos das plantas do meu quintal. Por enquanto, prefiro acreditar que seja um sopro de esperança muito sedutor, afinal ela é a última que morre, e nada é para sempre.
Obs: as mulheres ao estilo “sou legal, não to te dando mole” me enlouquecem.
Um comentário:
se inspirou, hein?
Postar um comentário