Após os baianos terem requebrado na boquinha da garrafa, segurando o Tchan do Japão ao Hawaií, ver a mulher brasileira “toda bôa” transbordando numa latinha e “arrêando” com o Asa no “cuduro”, estão querendo crussificar Dalila! Tenho ouvido severas críticas à letra da música. Eu não podia ficar de fora da discussão acerca da qualidade da forte candidata à música do carnaval 2009. Ao saber que trata-se de uma obra do maestro Brown, o cara que não dá ponto sem nó, realizei uma análise de conteúdo a fim de defender Dalila, para surpresa geral.

Para aqueles que tem falado que a música é besta, lá vão alguns argumentos:
1. Para começar, é uma música de carnaval, de festa, para animar o público. E neste caso, pouco importa o conteúdo! No quesito animação, pode-se observar que ela preenche satisfatoriamente.
2. Fala-se que a música “só tem vai buscar Dalila”. Retirando do baú um dos ícones do carnaval, a música Prefixo de Verão foi imortalizada pelo refrão mais simples e besta já visto “aê aê aê aê êêêê ôôôôô”, e mesmo assim foi/é sucesso e marca registrada do axé. Além do mais, o restante de Dalila é cantado muito rápido para valorizar o ritmo acelerado e a animação, afinal o conteúdo não é o mais importante.

Obs: E por falar nela, quem foi Dalila? Como diria “Cumpadi Uóchitu”, Dalila foi uma ordináááária... uma Piriguete Profissa que seduziu Sansão para descobrir qual seu ponto fraco e entregá-lo aos inimigos.
Se convenceu? Não? Então tchau, I have to go now.